A Pfizer está enfrentando um processo judicial nos EUA,
o processo, impetrado em nome de 18 crianças nascidas com más formações
congênitas, alega que a Pfizer não alertar adequadamente os médicos e pacientes
sobre os riscos do medicamento.
Como Zoloft é amplamente prescrito nos EUA e na Europa
(como Lustral) para a depressão e condições relacionadas, o processo tem
potencial para desencadear uma reação em cadeia generalizada contra a droga.
Zoloft é aprovado pelo FDA para os tratamentos de
transtorno depressivo maior, transtorno obsessivo-compulsivo, síndrome do
pânico, transtorno de estresse agudo pós-traumático, transtorno disfórico
pré-menstrual e transtorno de ansiedade social.
O processo, impetrado na Corte de St. Louis, contra a
Pfizer (baseados em leis estaduais) acusa a empresa de negligência; negligência
da farmacovigilância; responsabilidade objetiva, design negligente; não
advertir corretamente e fraude.
Os queixosos alegam que a Pfizer sabia, ou deveria
saber, dos estudos que mostram que crianças nascidas de mães que tinham tomado
os Sertralina durante a gravidez tiveram um risco maior de defeitos congênitos
graves, como defeito do septo atrial e vários “furos” no coração.
Eles alegam ainda que a Pfizer sabia que Zoloft estava
sendo prescrito para mulheres em idade fértil, mas não alertaram adequadamente os
médicos ou o público dos riscos.
"Desde os anos 1990, evidências demonstraram que
o Zoloft, é perigoso para as mulheres grávidas e seus bebês em
desenvolvimento", comentou o advogado Jeffrey J. Lowe. "Infelizmente,
a Pfizer escondeu essa informação."
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