Eu estava procurando artigos quando me deparei com o estudo de uma enfermeira australiana, chamada Bronnie Ware, ela trabalhava com cuidados paliativos em pacientes terminais, bem ela teve a idéia de catalogar os cinco maiores arrependimentos de quem está morrendo, o que gerou, essa lista:
1. Queria não ter trabalhado tanto.
2. Queria ter tido mais contato com meus amigos.
3. Queria ter me permitido ser mais feliz.
4. Queria ter tido a coragem de expressar meu verdadeiro eu.
5. Queria ter vivido uma vida fiel aos meus sonhos, em vez de fazer o que os outros esperavam de mim.
Achei interessante e resolvi pesquisar um pouco mais (tenho esse problema), bem descobri o chamado crescimento pós-traumático, que é algo sobre o qual normalmente não ouvimos falar muito. Geralmente a gente ouve falar só sobre a desordem do stress pós-traumático. Aqui estão as cinco coisas mais frequentes que as pessoas com crescimento pós-traumático dizem:
1. Minhas prioridades mudaram. Não tenho medo de fazer o que me faz feliz.
2. Me sinto mais próximo dos meus amigos e da minha família.
3. Me entendo melhor. Sei quem eu realmente sou agora.
4. Dei um novo sentido e um novo propósito a minha vida.
5. Sou mais capaz de focar nos meus objetivos e sonhos.
Isso soa familiar? Deveria, pois as cinco características no topo da lista do crescimento pós-traumático são essencialmente o oposto direto dos cinco maiores arrependimentos dos que estão no leito de morte. Isso leva pensar, não é mesmo? Parece que, de alguma forma, um evento traumático pode liberar nossa habilidade de levar uma vida mais feliz.
Se um evento traumático não nos condena necessariamente a sofrer indefinidamente e, ao invés disso, nós podemos usá-lo como um trampolim para liberar nossas melhores qualidades e nos conduzir a uma vida mais feliz. Será que todos nós e nossos pacientes, não seriamos capazes de fazer isso por conta própria e sem a ajuda de medicamentos?
Pensem nisso antes de resolver tomar um medicamento pra dormir e outro para acordar, antes de resolver usar antidepressivos e estimulantes ao mesmo tempo, e antes de usar ou recomendar um medicamento.
O caminho para a felicidade não está em nenhuma fórmula ou forma farmacêutica já inventada, esse caminho passa primeiro pelo auto conhecimento.
Pense nisso.
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